Uma semana decisiva em Pernambuco
Historicamente as eleições em Pernambuco chegavam em sua última semana com a segurança dos dois primeiros colocados, ora para findar em primeiro turno, como aconteceu em nove ocasiões, ora para definir aqueles que se enfrentariam na segunda etapa, como em 2006 quando Eduardo Campos abriu oito pontos sobre Humberto Costa e foi ao segundo turno contra o então governador Mendonça Filho.
A eleição deste ano chega a sua última semana com um quadro de total indefinição sobre quem será o adversário de Marília Arraes na segunda etapa. A candidata do Solidariedade atingiu um patamar que lhe dá condições de afirmar que estará no segundo turno, enquanto os seus quatro adversários, Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB), Miguel Coelho (UB) e Raquel Lyra (PSDB) seguem empatados tecnicamente, como no último Ipec que apontou um empate literal de 11% entre os quatro postulantes.
O grau de incerteza remete à disputa do Recife em 2020, quando chegamos à abertura das urnas com praticamente um empate entre os três primeiros colocados, com uma diferença de apenas três pontos entre João Campos, primeiro colocado, e Mendonça Filho, terceiro colocado. Marília Arraes acabou sendo a adversária de João na segunda etapa.
No próximo domingo os pernambucanos irão às urnas e os acontecimentos desta semana, desde os debates, três que acontecerão na televisão, passando pelo guia eleitoral, e o volume de campanha nas ruas de todos os postulantes, serão determinantes para dizer quem será o adversário ou adversária de Marília Arraes.
Do Edmar Lyra
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