RECORDANDO NATAL NO RIO GRANDE DO NORTE
Falar sobre o Rio Grande do Norte em especial da cidade de Natal, é uma tentação a não me calar. Eu que lá morei no auge da minha adolescência, pude desfrutar de tantas belezas existentes na época a exemplo do hotel dos Reis magos na praia do forte, a feira livre do bairro do alecrim, as ondas das praias de Maiame, areia preta, praia dos artistas, praia do meio e praia do forte. Saindo pra mais distante, as praias da ridinha, pirangi, pipa, ponta negra entre outras. As noites de Natal no clube Atlântico da avenida Alexandrino de Alencar, a paçoca do bairro de Lagoa seca. Os motéis da época eram o corujão, panelão, é o joia no bairro da Ribeira. Ainda tinha a casa noturna de Maria boa, frequentada só por grandões da sociedade local e visitantes ilustres. O futebol no castelão transmitido por Assis de Paula grande narrador. O Palácio dos esportes no bairro de Tirol, o bairro chique da elite, onde se apresentavam os artistas e foi lá que vi giliarde pela primeira vez. O morro do careca uma verdadeira floresta naquela época. O bairro das rocas, simples e considerado um dos mais perigosos, lá morei e Deus sempre nos guardou de todo o perigo. Basta saber viver, entrar e sair sem ofender a quem quer que seja, assim se vive em paz. Das roças para o alecrim, o bairro vermelho, bairro Nordeste, rua rio branco e princesa Isabel no centro. Me divertia ouvindo o locutor e deputado Carlos Alberto de Oliveira na rádio cabugi de Natal, localizada no bairro da Ribeira. Eita! Assim fizemos um giro por natal. Vale a pena conhecer o Brasil.
Esqueci de falar dos dez dias crucial que passei na rodoviária do bairro da Ribeira. Meu consolo era ver o camelô vendendo cordéis e cantarolando a música de Genival Lacerda. SEVERINA CHIQUE CHUIQUE.
ResponderExcluir