Minhas lembranças de “seu” Gastão
Por Jânio Arruda*
Muito jovem, fui trabalhar no Banco do Brasil, em Afogados da Ingazeira. Lá, já trabalhava meu irmão mais velho, Juarêz Arruda, na mesma agência.
Ele conhecia a cidade e era familiarizado com a clientela do banco e com os comerciantes e figuras de destaque naquela terra querida. Logo tive a oportunidade de conhecer a gente do lugar, e fui por ele apresentado ao Sr. Gastão, comerciante, homem simples, culto, carismático, pessoa muito querida que aprendi a admirar.
Fui transferido depois para outra agência, mas nunca deixei de voltar ou passar por Afogados, e obrigatoriamente, ir à residência de seu Gastão para cumprimentá-lo e com ele relembrar os tempos que morei naquela extraordinária cidade.
Com o passar dos tempos, fui trabalhar no Governo do Estado, a convite do governador Joaquim Francisco, e lá encontrei o secretário de Imprensa, Magno Martins, filho de Sr. Gastão, que sempre dava notícias do seu pai e da terrinha querida. Daí para frente, sempre acompanhei a vida admirável de Sr. Gastão pelos inúmeros escritos do famoso filho jornalista.
Hoje, registro aqui, com sentimento de pesar, a minha singela homenagem ao grande homem Gastão Cerquinha da Fonseca, que teve a felicidade de viver bem mais de 100 anos, junto a sua amada família.
Meu abraço a Magno e a todos os familiares enlutados com o falecimento do seu grande mestre. Ninguém melhor do que Magno Martins para falar de seu pai.
*Ex-prefeito de Taquaritinga do Norte
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